Duplicação da Faixa Nova: projeto contempla viadutos, mas não há previsão de corredores de ônibus

Duplicação da Faixa Nova: projeto contempla viadutos, mas não há previsão de corredores de ônibus

Foto: Nathália Schneider (Diário/Arquivo)

Nesta quinta-feira (07), a Rádio CDN e a TV Diário trouxeram, em primeira mão, os detalhes de como será o projeto de duplicação da Faixa Nova de Camobi, que está na fase final de conclusão. O vereador Luiz Roberto Meneghetti (Novo), que esteve no Daer esta semana e viu, junto com outros vereadores, o projeto, informou onde há previsão de viadutos e como eles serão. Além disso, confirmou que não haverá previsão de corredores exclusivos de ônibus e que não será deixado espaço para futuros corredores.


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Há muito tempo, o Diário cobrava do Daer que desse essas informações, mas a autarquia alegava que não podia detalhar, porque o projeto ainda poderia sofrer alterações.
Além da falta de corredores de ônibus, o que poderá ser um problema para a mobilidade urbana daqui a algumas décadas, quando nem as duplicações derem conta de tantos veículos, outros pontos do projeto preocupam. Acredito que o que provocará maior queixa será no cruzamento da Faixa Nova com a Rua Heitor da Graça Fernandes, que dá acesso à Cohab Fernando Ferrari e tem hoje um semáforo. Nesse ponto, quando a rodovia estiver duplicada, não haverá mais a possibilidade de atravessar a Faixa Nova, como fazem hoje os carros e ônibus. Os moradores que saírem da Cohab terão de ir até os retornos mais próximos. Na realidade, a entrada e saída para a cohab e aquela região será concentrada na Avenida Evaldo Behr, do Loteamento Novo Horizonte, onde haverá viadutos de acesso.


Para começar, ainda não se sabe se o Estado terá dinheiro para duplicar a Faixa Nova nem quando isso será feito. Até porque só após o projeto entregue, até o final do ano, será possível fazer um orçamento.

Vantagens e desvantagens

Apesar do grande atraso de 2 anos para a conclusão do projeto, iniciado em setembro de 2022 e que tinha previsão de ser concluído em 12 meses, será mais um passo ter ele pronto. Até porque, sem projeto, não há como pedir que a obra seja licitada. O fato de a duplicação da Faixa Nova incluir iluminação, além de ciclovia, calçadas e ruas laterais, será um avanço. Preocupam a falta de passarelas, que não estão previstas, e a ausência de corredores de ônibus.

 
O Daer não fala dos planos, se vai ter o dinheiro para licitar a obra. Mas arrisco dizer que podem acabar fatiando o projeto, duplicando primeiro só o trecho entre a Estação Rodoviária e o Trevo de Pains – não é o ideal, mas revolveria o principal gargalo, usando o acesso secundário à UFSM, que precisaria ser duplicado pela prefeitura.

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Deni Zolin

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